Nas Nuvens de Um Terceiro Andar

Amanhã o Rodrigo começa a creche. Amanhã deixo o meu menino ir, depois de mais de 5meses em que estivemos sempre juntos.... E dói. Não é por ser o segundo que dói menos, acho até que estou ainda mais apreensiva. Ele é um bebé incrível, super simpático e bem-disposto, que come super bem, mas que, e principalmente depois do internamento devido à bronquiolite, é muito agarrado a mim... Tenho muito medo da reação dele ao não me ver por perto.   Irão dizer-me que faz parte (...)

Quando um programa é muito mais do que um programa de televisão. Quando uma história de vida é muito mais do que isso. É um livro que todos deveriam ler. É algo que todos deviam saber, para percebermos como a vida pode ser boa e má. Modesta e excelente. Ou uma verdadeira merda. Mas como, em todos esses momentos, se formos humildes, podemos sempre fazer com que nos levem a sermos alguém melhor, a lutar por algo melhor. O Dino, deu-nos, com as suas palavras tão sinceras e humildes, (...)

Parece só uma data bonita mas, para mim e para os meninos aqui de casa, fica como a data do nascimento do nosso segundo amor maior. Rodrigo    O nome, escolhido pelo irmão desde o primeiro dia em que soube que ia ter um mano. Rodrigo, o bebé que veio dar ainda mais felicidade a esta família. Rodrigo, a peça que nos faltava neste puzzle de amor. O nascimento de um filho tão desejado e amado será para sempre um dos dias mais felizes da minha vida. O tê-lo nos meus braços bem, o (...)

Faz hoje 15anos que a minha avó morreu. Um cancro galopante que, em dois/três meses lhe levou tudo.  Daqui a uns dias faz 20anos que perdi a minha pessoa, um dos maiores amores da minha vida, uma mãe que a vida gentilmente me deu e, cruelmente, me tirou. Um cancro da mama que a fez sofrer durante meses. Que a levou e levou, para sempre, uma parte do meu coração. Ontem, uma pessoa muito próxima perdeu a mãe. E assim, é mais um ano em que o mês de julho fica marcado por um (...)

A única arma que temos contra a morte é a memória."   De repente, faz-vos sentido certo? Perpetuarmos a memória dos que partem é a única maneira de, de certa forma, os mantermos vivos. Sem medos, sem tabus. Sem vergonha de chorar pelas saudades que o tempo não atenua. A verdade é que sou saudosista, mas isso me ajuda. Gosto muito de relembrar e pensar nos momentos que passámos juntos. Nos bons momentos que tive a felicidade de podermos partilhar. E, com o tempo e a idade, (...)