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Nas Nuvens de Um Terceiro Andar

Seg | 31.10.16

Ontem pela Batalha

Nuvem

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Depois de no fim de semana passado irmos até Coimbra, ontem fomos até Fátima, com um desvio pelo Mosteiro da Batalha.

Ir a Fátima é sempre especial. E desta vez, depois das complicações de saúde do maridão, sentimos mesmo necessidade de ir lá.

Depois, juntando o útil ao agradável, fomos ainda à Batalha, que eu e o M já tínhamos ido pela escola, mas já pouco nos lembrávamos.

E é tão bonito. Portugal é tão bonito. 

Qui | 27.10.16

Acerca desta história da menina que não entrou em Medicina.

Nuvem

A notícia é esta. Para quem não viu, veja. A menina escreveu uma carta aberta ao senhor Presidente da República porque não entrou com média de 17,8 em Medicina.

O que ela se "esqueceu" de dizer foi que não entrou onde queria: Lisboa, Porto ou Coimbra. Porque com essa média, teria entrado na Covilhã ou mesmo nas Ilhas. 

Estamos então perante uma menina mimada que é o retrato de (muitos) deste país. Só querem cidades grandes, nem pensar em viver ou estudar no interior.

E, agora, queixa-se então que tem de ir estudar para fora do país. Mas essa foi uma opção dela, não do país.

Mais, não é o Governo que tem culpa de a média de Medicina ser tão alta. Quem faz as médias são os alunos. Se todos os que concorrerem entrarem com média de 16, é essa a média do curso. Por isso, quem não entra, não é culpa dos outros, é culpa de não ter tido melhor nota. 

Se o sistema de ensino é justo e se é bom um exame contar tanto como os anos todos de estudo? Não... mas não o é para nenhum dos alunos, não é só para ela.

Saberá ela quantos dos que tiraram curso neste país tiveram de ir trabalhar para fora, esses sim, sem outra alternativa? Saberá que à mínima oportunidade de emprego, mesmo que fosse no interior, a maioria deles voltaria?

A menina tem possibilidade de ir estudar para fora do país? Que bom. Mas não culpe os outros.

 

P.S. - Também eu não entrei em Medicina por pouco. E fiquei triste e revoltada. Mas depois fui eu que já não quis tentar mais, apaixonei-me pelo que é hoje a minha profissão. Mas nunca em momento algum culpei os outros.

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